Biografia de radioamador... _Meu nome é Daniel Kondlatsch, brasileiro, de nome tradicional e sobrenome incomum, bisneto de imigrantes alemães que aportaram no Brasil em 1878 vindos de Nordböhme, região norte da Boêmia situado ao sul da Alemanha, nascido em Rio Negro – PR e residente em Mafra – SC, município situado ao norte do estado de Santa Catarina bem na divisa com o Paraná, 90 km ao sul da capital paranaense Curitiba. Até 1917 Mafra ainda não existia, o município foi criado após a Guerra do Contestado como resultado da redemarcação de território entre os estados de Paraná e Santa Catarina, na ocasião o município paranaense de Rio Negro, que leva o nome do rio que abastece a região, teve sua geografia alterada e o rio passou a ser a divisa entre os estados, então a margem esquerda do rio, agora pertencente a Santa Catarina, de Mafra foi nomeada, o nome do município é homenagem ao jurista catarinense Conselheiro Mafra, que defendeu Santa Catarina contra o Paraná no referido conflito. _Desde moleque eu sempre tive muito interesse em equipamentos eletrônicos, transmissores, máquinas, motores e tudo mais que envolvesse mecânica, gaste combustível, consuma energia elétrica e faça barulho, quando no início dos anos 90, no auge dos meus 12 anos de idade, a essa altura já um experiente “desmontador de coisas”, sempre estudei as coisas com o objetivo de entender e compreender o funcionamento daquilo tudo que eu desmontava. Lembro que via nas páginas dos meus gibis do Tio Patinhas as propagandas dos cursos por correspondência do Instituto Universal Brasileiro, até que certo dia resolvi preencher e enviar um daqueles recortes para iniciar o curso de Eletrônica Básica, Radiotécnico, Áudio e Televisão, lembro que devorei o material recebido, que em sua versão mais completa também incluía todos os componentes para montar um receptor AM, com isso concluía meu primeiro curso, foi ele que abriu as portas desse universo para mim. _Muitos fundamentos que aprendi são desse tempo, que foi quando descobri o que são e pra que servem os transistores, resistores, capacitores, etc, aprendi muito sobre como as coisas funcionam e também como são executados muitos processos, acabei descobrindo que tinha o dom de executar soldas perfeitas ao montar placas de circuitos e isso no futuro me rendeu alguma vantagem ao iniciar no mercado de trabalho. Na mesma época, meu pai trouxe pra casa um aparato que no início eu imaginei ser um rádio automotivo (que pensando bem eu não estava de todo errado), o equipamento tratava-se de um Transceptor CCE 40 canais AM que era ligado a uma plano terra que fixei num poste de madeira nos fundos de casa, só sei que como um bom ‘fuçador’ facilmente me entendi com aquilo tudo, instalei a base e naturalmente assumi o controle da estação. Ali então eu comecei a operar na faixa do cidadão (assim como a maioria dos companheiros de rádio), como a burocracia para tirar uma licença era descomunal eu acabei usando o indicativo que meu pai havia registrado no Dentel, o PX5B6051, naquele tempo sem internet as pessoas não tinham as facilidades que temos hoje e a consulta ao dono do indicativo era algo praticamente impossível, fazendo com que eu usasse ele por quase 10 anos. _Lembro que aquilo dava interferência até no telefone do vizinho, ver TV na redondeza era uma tarefa complicada, não tinha um que não reclamasse que estava me escutando nos mais variados dispositivos, naquele tempo blindagem contra RF era algo incomum. Esse rádio por muito tempo foi meu professor e com ele conheci muita gente, incontáveis macanudos que tiveram muita calma e paciência para me ensinar de tudo um pouco, hoje sou eu que tento retribuir com um pouco do que aprendi. _Mais tarde montei uma estação na picape, uma Chevrolet C-10 1974, nela tive um SuperStar JA ‘cara preta’ que tinha mais funções do que eu conseguia usar, ligado a ele tinha uma ‘botina’ de 500W e uma ‘maria-mole’ que me proporcionavam contatos simplesmente impossíveis, lembro que o primeiro DX que eu fiz foi em AM foi com um cidadão de Cacoal – RO, indo na contra-mão do SSB que eu estava aprendendo usar, FM então nem pensar, “esse negócio chia muito” eu dizia… Quando mudei-me para Jaraguá do Sul – SC em 1998 para cursar Engenharia Mecânica lembro que me apelidaram de ‘pescador’ em alusão a maria-mole instalada no para-choque da picape, por consquência acabei trazendo para a faixa alguns colegas de classe que se interessaram no hobby ao me ver operando a estação. _Acabei me afastando do rádio no início dos anos 2000 quando o trabalho tomou conta do meu tempo, somou também uma ocorrência negativa que foi quando furtaram todo o equipamento de rádio da picape em 2002, depois disso nunca mais comprei nada, pois o dinheiro sempre foi pouco e o tempo escasso, mas, ainda assim, ficava namorando os lançamentos nos catálogos gringos que via na internet e imaginava se algum dia iria possuir algum deles ou no mínimo teria a oportunidade de continuar o que havia começado quando moleque. _Desde então muito tempo passou e muita coisa aconteceu, quando lamentavelmente em novembro de 2016 minha esposa e eu sofremos um acidente automobilístico onde ambos fraturamos a coluna e em decorrência disso ficamos com lesão medular e uma série de problemas neurológicos, entre eles os piores são a neuropatia (dor persistente) e a incapacidade do corpo regular a temperatura corretamente, eu além disso ainda fiquei paraplégico, sendo assim atualmente passamos praticamente o dia todo em casa deitados na cama pois tornou-se impossível executar alguma atividade laboral adequadamente, eu juro que já tentei, mas a dor é uma coisa deveras incapacitante, então para ocupar melhor a cabeça e o tempo que agora tenho de sobra resolvi operar no rádio novamente. _Então depois de um tempo economizando algum dinheiro eu consegui comprar um HT, sonho de consumo que eu vinha namorando desde o lançamento quando vi num daqueles catálogos, um Yaesu VX-8DR que por um bom tempo foi o meu único rádio, comprei todos os acessórios dele e usei até gastar o teclado(!), considero até hoje ele um dos HTs analógicos mais completos e robustos do mercado, é simplesmente perfeito! Foi com ele que eu tive o primeiro contato com algum modo digital ao me interessar em saber do que se tratava o APRS, uma das principais funções do HT e que hoje é uma das minhas paixões e eu domino completamente. Só que como eu ainda não tinha feito minha licença (o COER) eu operava de forma ilegal, então para solucionar isso marquei prova na Anatel em Curitiba e em meados de 2019 me submeti ao exame para obter a licença de operador classe C, logo em seguida registrei a minha primeira estação sob o indicativo PU5KOD, KO de KOndlatsch e D de Daniel, escolhido justamente por ser fácil de declinar durante os QSO’s, Papa Uniform cinco Kilo Oscar Delta. _No final de 2019 comprei um Yaesu FT-3DR e com ele tive o primeiro contato com um rádio digital C4FM, coisa que até então eu não sabia nem como funcionava, isso me gerou outro problema pois eu tinha o rádio digital mas não tinha um interlocutor pra usar ele nesse modo, até que um dia assistindo vídeos aleatórios no YouTube eu vi um colega usando uma caixinha preta que ele chamava de JumboSpot e usava o rádio no digital com aquilo, muito do que ele dizia na época não fazia o menor sentido, mas como eu já estava trabalhando com importações eu resolvi comprar um pra ver como era. Lembro que o objetivo era poder usar o rádio no modo digital, só isso, mau eu sabia no que estava me metendo...  _Quando chegou o JumboSpot eu lembro que levei algum tempo para entender e configurar, pesquisando um pouco na internet já achei bastante material e o que me ajudou muito foi ter trabalhado alguns anos como Analista de Sistemas, pois naturalmente me adaptei e rapidamente comprendi como tudo funciona, logo consegui fazer o meu primeiro contato em C4FM no YSF, em pouco tempo eu já estava fazendo amigos nos modos digitais. Uma das coisas que eu gostei demais foi que com o hotspot operando em YSF com um rádio C4FM da Yaesu e o cross-mode configurado adequadamente é possível operar em outras modalidades tranquilamente, muitas vezes mais facilmente do que usando um rádio da propria modalidade (ex. DMR), não ficando limitado somente a tecnologia em que o rádio opera. Então conversando com diversas pessoas eu fui aprendendo cada dia um pouco mais sobre os detalhes desse universo que até então para mim era desconhecido. _Nessa trajetória eu acumulei conhecimento, me especializei em alguns segmentos e hoje mantenho algumas instâncias de sistemas de Digital Voice permanentemente ativas, dentre elas a que tem maior relevância é o YSF 77777 – BR Brazil, que sem pretensão alguma coloquei no ar em outubro de 2020, na ocasião foi o quinto refletor YSF brasileiro a ser registrado. O objetivo inicial era basicamente fazer experiências e ser um ponto de encontro com os amigos sem toda aquela formalidade que é comum de se ver por aí, talvez por isso rapidamente reuniu adeptos e cada vez mais ficou conhecido, logo tornou-se uma das referências da modalidade no país e atualmente é o refletor YSF mais movimentado e bem frequentado do Brasil. Para quem tiver interesse e quiser acompanhar o movimento dele é só acessar seu dashboard através do site dvbr.net, lá pode-se verificar diversas informações, entre elas se tem alguém falando no momento, quais são as conexões ativas e o histórico dos QSO’s. _Também mantenho ativa uma sala no Fusion da Yaesu, a #82758 dvAMERICA, modalidade que é reconhecida por contar com uma excelente qualidade de áudio, de simples operação ele fornece recursos adicionais tais como envio e recebimento de mensagens de áudio, texto e imagens. Inclusive existe uma confusão bem comum que os usuários de C4FM costumam fazer, pois apesar de muito parecidos e com recursos semelhantes o Fusion / Wires-X que é o sistema oficial da Yaesu não tem nada a ver com o YSF que (apesar de ser mais popular) é uma modalidade não proprietária que utiliza os recursos dos rádios da fabricante japonesa, ela foi desenvolvida e é mantida pelo radioamador alemão DG9VH – Kim Huebel, mais informações a respeito do YSF podem ser encontradas no site dele em ysfreflector.de. _Mais recentemente tambem me envolvi com a nova modalidade ainda pouco conhecida M17, que atualmente é a única totalmente Open Source de rádio digital desenvolvido por radioamadores. Como forma de apoio mantenho ativo desde novembro de 2020 o primeiro refletor brasileiro da modalidade, o M17-BRA, como tudo é muito novo ainda não existem aparelhos que operem naturalmente na modalidade, uma das formas de utilizar o modo é fazendo uma alteração simples no hardware de alguns HT’s DMR mais populares, mas a forma mais fácil de acesso é via aplicativos que foram desenvolvidos tanto para PC como para smartphones, entre os apps destaca-se o DroidStar, aplicativo que também tenho incentivado o uso como forma de experiência. O M17 é um sistema de Digital Voice muitíssimo parecido com o C4FM da Yaesu, mas o detalhe de ser Open Source faz toda a diferença, ou seja, é um sistema de código aberto (assim como o D-Star) onde qualquer um que deseja pode colaborar com o projeto, a principal diferença entre ele e o D-Star é que o vocoder do M17 nao é proprietário e o do D-Star é da DVSI que tem a patente. Como não existe cobrança de taxas ou royalties para sua utilização pelos fabricantes de aparelhos, assim como existe hoje o DMR da Motorola, o Fusion da Yaesu e tantos outros, é bom porque incentiva os fabricantes a adotarem o modo que atualmente é um dos mais avançado para o radioamadorismo e barateia o produto final. _Em abril de 2023 eu mergulhei de ponta no D-Star, modalidade essa que sempre teve meu respeito pelo pioneirismo e já venho estudando a um bom tempo, então finalmente eu consegui adquiri um HT ICom ID51A Plus 2 e para ter uma experiência mais completa também ativei um refletor D-Star multiprotocolo SEM LINKS com qualquer outra modalidade, justamente seguindo os mesmo preceitos do refletor YSF, o endereço dele é XLX300 e em pouco tempo já tornou-se conhecido entre os adeptos da modalidade e tem deixado sua marca, ele possui os módulos A, B, C e D ativos, sendo esse último (D) o principal, então quem quiser pode acessar ele através de qualquer um dos protocolos da modalidade, sendo eles, REF (DPlus), XRF (DExtra), DCS e XLX (DCS), para isso, no rádio basta entrar com o protocolo, o número do refletor e o módulo que se deseja conectar (ex. XLX300D, REF300C, etc...), para acompanhar a movimentação do refletor o endereço do dashboard é o xlx300.net. _Seguindo a linha dos modos digitais, como era de se esperar, também mantenho aqui um iGate/Digipeater APRS, rodando o reconhecidamente confiável DireWolf v1.7, que diferente dos TNC’s baseados em hardware (ex. Kantronics) utiliza o áudio dos dispositivos, assim o software detecta e decodifica os pacotes com muito mais rapidez e habilidade, o mesmo vale para a transmissão dos pacotes codificados, caso necessário os níveis de áudio são todos facilmente ajustados através dos controles de volume de entrada e saída do dispositivo correspondente, dessa forma o Direwolf apresenta uma performance muito superior na correção de erros que seus concorrentes. Outro fator interessante e que deve ser levado em consideração é a simplicidade da instalação, pois basta um pequeno computador para tudo funcionar perfeitamente, sendo assim a instalação fica extremamente simples e compacta dispensando uma infinidade de conexões e dispositivos adicionais. No meu caso a estação PU5KOD-10 está instalado em um Raspberry Pi 0W com um potente VHF Yaesu FT-2980R ligado a uma antena plano terra 3x5/8 instalada em posição geográfica privilegiada, num dos pontos mais altos da região, sendo possível oferecer cobertura bem ampla, pois em um raio de aproximadamente 100km não existem estações dessa natureza. _Outra modalidade que conheci durante algumas pesquisas na internet que encontra-se ainda bem ativa foi o Free Radio Network, ou simplesmente FRN, trata-se de um sistema que foi muito utilizado no final dos anos 90 e que atualmente anda um pouco esquecido, mas com total suporte e em constante desenvolvimento, criado na Europa quando a internet começou a ter uma velocidade que a tornasse realmente útil e utilizando os recursos do recém-inventado VoIP, era usado basicamente para interligar os repetidores analógicos existentes por lá. Dessa modalidade surgiram aplicações atuais como por exemplo Echolink, Zello, Peanut e diversos outros que de alguma forma tiveram inspiração no FRN. Para resgatar um pouco disso eu resolvi ativar o único servidor FRN das Américas, ele pode ser acessado através do endereço dvbr.net porta 10024, as aplicações para o serviço podem ser encontradas em freeradionetwork.de, juro que fiquei muito surpreso ao constatar que a qualidade de voz é a que melhor corresponde ao áudio original dentre os outros modos de DV que eu operei até hoje, é realmente surpreendente! _Também estou viabilizando a primeira repetidora digital aqui da região, que até então só possui cobertura de uma única repetidora analógica, o projeto encontra-se atualmente em estágio final, aguardando somente a finalização da obra do edificio onde ela será implantada, que segundo espectativa deve ficar pronto em meados de 2024, quanto aos equipamentos já estou fazendo a montagem do rack com os equipamentos envolvidos na empreitada, a repetidora funcionará em UHF híbrida no modo YSF e D-Star. A estação vai operar com dois transmissores Motorola PRO-5100 de 40W de potência que são reconhecidos por sua robustez e elevada confiança, além disso toda a infra-estrutura é de primeira linha, desde a fonte até a antena, tudo para ter o máximo de disponibilidade da estação. _E para finalizar recentemente investi na instalação de uma estação HF, pois no início de 2021 apareceu a oportunidade de adquirir um Yaesu FT-857D novo, rádio excelente que continua sendo referência de bom equipamento, até então eu não tinha intenção de operar em HF pois sei que para ter uma estação de boa qualidade o investimento a ser feito é grande, geralmente o triplo do valor que foi investido no rádio, que é só o começo da estação, mas como o preço dele estava pornográfico acabei comprando. Ele ficou na caixa guardado praticamente o ano todo, só implantei a estação no final de 2021 quando eu consegui adquirir uma antena de qualidade, uma Yaesu ATAS-120A que opera entre as faixas de 40m a 70cm e traz resultados inacreditáveis, é realmente incrível o que ela proporciona. Então enquanto eu desenho um projeto onde eu consiga extrair o máximo dos recursos que meu rádio oferece, temporariamente eu estou operando mais frequentemente no FT8 cuja modalidade tem trazido muito aprendizado, mas também tenho testando tudo outros modos interessantes, já experimentei alguma coisa de FT4, FreeDV, ROSS, VarAC, entre outros, juro que fiquei surpreso ao ver o alcance que uma estação montada mesmo sem grandes recursos consegue ter nessas modalidades, é possível alcançar praticamente o mundo todo sem muito esforço, é realmente impressionante. _Sobre os meus equipamentos, agora vem a hora da autopromoção, até mesmo porque eu ainda não conheci nenhum radioamador que não goste de falar dos seus equipamentos! Sou fã das japonesas Yaesu, ICom e Kenwood, sempre admirei seus equipamentos e por consequência acabei levando isso em consideracao na hora de adquirir minhas unidades para compor minha bancada, sendo assim atualmente mantenho os seguintes transceptores: HT Yaesu VX-8DR + Bluetooth unit BU-2 + FGPS-2; HT Yaesu VX-8GR; HT Yaesu FT-1DR; HT Yaesu FT-4XR; HT ICom ID-51A Plus 2 HT ICom ID-52A; VHF Yaesu FT-2980R (iGate/Digipeater APRS); HF Yaesu FT-857D + Remote Control MH-59A8J + Acoplador FC-30 + ATAS-120A; Dual Band Yaesu FT-90R; Dual Band Yaesu FTM-100DR + Voice unit FVS-2 + BU-2; UHF Motorola PRO-5100 (x2, repetidora). _Tenho muito orgulho de ter conquistado todo esse patrimônio assim tão rápido, isso lembrando que os rádios são somente uma parte dos equipamentos pois os acessórios que compõe a estação acabam sendo a maioria e valendo tanto quanto os rádios, mas foi com muito esforço e perseverança que consegui adquirir tudo que tenho, espero poder continuar evoluindo no radioamadorismo e conquistar cada vez mais e mais. _Então é isso, essa é a minha trajetória como radioamador, desde o início estou aprendendo e cada vez mais compreendo como funciona esse universo, e se tem uma coisa que tem me dado muita satisfação é poder compartilhar todo esse conhecimento, pois informação que não é compartilhada não serve pra nada, então tenho me esmerado em fazer minha parte ajudando todos da melhor forma. Creio que afinal seja esse o real fundamento do hobby, experimentação, aprendizado e compartilhamento, basicamente isso. _Nos encontramos pelas faixas! (ou não...)